Ela anda meio sem chão. Vazia, feito um caco, oco, aos pedaços. E o outro, distante que só a gota, nem veio lhe dar um abraço e desejar uma Páscoa menos ruim. Os livros não ajudam, nem a TV e nem a companhia de si mesma, era a única que tinha. Pra completar, as coisas tendiam a dar errado. Sim, errado. Nem adiantavam o planos, o tiro iria sair pela culatra da maneira mais inesperada, diria até mais engraçada possível. "Eu não acredito, isso tinha que acontecer comigo". E acontecia, era tudo, mais ou menos, assim, nesse nível.
Sabe o que é isso? O destino. E que Destino FODA esse... que Destino do cão. Ela torcendo pra acontecer e aí acontece, mas do jeito que ela não queria que o fosse e, também, da maneira mais legal que poderia ter sido. Vai entender esse Destino...
A esperança é a última que morre. E agora? É... não sobrou mais nada... e TUDO!
2 comentários:
Que bonito Lai..
Eu gosto do jeito que você escreve, sempre acabo sentindo que você transcreveu um pouco de mim, um pouco do que eu sinto...
Acho que literatura é isso né? Sentimentos confusos no papel..
hummm...
eu-lírico, eu-lírico...
linda...
cada vez mais linda, minha escritora preferida!
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