Eu perdi a flor
Que se fez murchar
Com o canto dos pássaros.
Eu vi a aurora
Ruir em prantos
Nas gotas de sangue da flor.
A flor, morta,
Colore o cinza das paredes
Frias e espalhadas
Nos grandes centros.
É o jardim que morre
Para o jardineiro vingar
E as abelhas insistem na flor
Que não vive mais,
Que não produz mais
É pó.