quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Uma reflexão sobre ser vilão ou mocinho

Flora (A Favorita)

Hoje eu acordei com vontade de ser má.

Calma! Foi só uma vontade boba, baseada numa reflexão que, pra mim, faz todo sentido. Pense comigo e veremos como ser vilão vale muito mais à pena, se olharmos a relação custo-benefício. Outra coisa importante é que, aqui, entenderemos vilão como aquele caso típico das novelas, ok?

Já começamos pelo fato dos vilões serem bem mais inteligentes. Eles conseguem levar o mocinho no papo e bolam planos infalíveis que quase sempre dão certo. Eles levam a melhor durante todo o desenrolar da trama.

Paola Bracho e Paulina (A Usurpadora): olha pra elas, quem se diverte mais?

É por isso que, durante novela, o mocinho sofre, chora, briga com o amor da vida dele, perde o dinheiro, vira inimigo da família, é acusado de um crime que não cometeu, sofre acidentes gravíssimos, perde a guarda dos filhos e por aí vai.

O vilão, por sua vez, se diverte, vai a festas, ri da vida boa, fica rico (se já não for rico), conquista a presidência da empresa, casa (mesmo que forçadamente) com a mulher do mocinho, é bonito, sexy, esperto, safo, tem as melhores respostas, é confiante e sabe o quer.

É certo que, no final, normalmente o vilão se fode e o mocinho fica vingado e feliz. Mas sabe o que, de fato, acontece no final? A NOVELA ACABA.

E ai? Valeu à pena? Acho que não, hein...

4 comentários:

Mirdad disse...

Acho q vc de vilã vai ficar mó sexy.

Caty disse...

Já passei por essa tentação também, sabia?
Se a gente sacaneasse a vida de algumas pessoas, se vingasse e tomasse dos outros tudo que a gente quer, não seria bom?
Mas aí sempre fico com peso na consciência e acho que eu nem seria feliz assim... hehehe

Amália Viana disse...

Eu sempre tenho o meu dia de vilã, mesmo que uma vez a cada mês mas sempre rola. Uma diversãozinha assim, de vez em quando não mata ninguém! ahahahahahahah

Alessandra Assis disse...

Acho válido fazer o vilão de vez em quando. Só pra variar um pouco. :)
Até pq só em novela mesmo onde as pessoas são completamente boas ou ruins. Sem direito a meio termo.