Eu perdi a flor
Que se fez murchar
Com o canto dos pássaros.
Eu vi a aurora
Ruir em prantos
Nas gotas de sangue da flor.
A flor, morta,
Colore o cinza das paredes
Frias e espalhadas
Nos grandes centros.
É o jardim que morre
Para o jardineiro vingar
E as abelhas insistem na flor
Que não vive mais,
Que não produz mais
É pó.
3 comentários:
Dois meses depois..
você continua escrevendo lindamente!
Meu orgulho!
Tem algo que vc nao saiba fazer meu amor? haehea
Linda
Preciso respirar mais esse poema... ele algo mais a dizer que ainda não internalizei.
Posso tentar musicá-lo?
bjossss!
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